sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Alta hospitalar!

Na tarde do dia 11/01/13 recebi a visita do Dr. Kraus e fui informada de que seria liberada no dia seguinte... fiquei super animada pois, na minha cabeça seria muito mais confortável ficar em casa do que no quarto de um hospital #sóquenão.

Passei a noite em claro, andando de um lado pro outro até que finalmente deitei e consegui dormir um pouco, estava ansiosa para ir embora então não queria "perder a hora". Do nada levantei e vi que maridex ainda dormia (pra variar), levantei rápido (na medida do possível) e comecei a juntar minhas coisas em silêncio à meia luz, fui ao banheiro me arrumar afinal, eu iria para o aconchego do meu lar #sóquenão. 
Voltei para o quarto e marido assustado perguntou se estava tudo bem, eu respondi que sim e que ele tinha que levantar para irmos embora, ele olhou para o relógio e disse: "gata, ainda são 02h00"...

Como assim gente? Eu juro que dormi uma eternidade e ele vem me dizer que ainda eram 02h00?

As horas não passavam e eu fiquei de um lado para o outro, não encontrava uma posição confortável para ficar na cama e resolvi levantar novamente, afinal precisava caminhar para evitar gases conforme prescrição médica e, logo menos eu seria liberada. 

Não estava ansiosa pelo bebê, ainda era "dominada" por aquela falta do amor de mãe (veja aqui) mas, claro precisava dele para ir embora. 

Tomei café, esperei...esperei e finalmente trouxeram o pacotinho todo embrulhado numa saída de maternidade linda (presente da prima Alessandra) pois, ventava muito naquela manhã.

Murilo todo embrulhadinho na saída maternidade presente da prima Alessandra!


Sorriso forçado de quem passou a noite acordada, Murilo tão pitico né?!

Foi estranho sair do hospital com aquele bebê nos braços, parecia que todos me olhavam e eu queria protegê-lo de tudo e todos para evitar qualquer tipo de contaminação (sim, como mãe de primeira viagem eu abusei do álcool gel). 

Seguimos direto para um posto de saúde para dar as primeiras vacinas no pequeno...o pobrezinho chorou alto e eu sem nem pensar nos pontos e dores da cirurgia, saí correndo para o carro a fim de acalmar o mocinho mas, nada dele parar. Chegamos em casa e subi as escadas parecendo um furacão, não sei de onde tirei forças mas, me sentei na cama e ofereci o peito que ele aceitou e graças ao bom Deus acalmou.

Sem saber ao certo eu já estava agindo como mãe (mesmo não sentindo nenhuma emoção por tê-lo comigo), protegendo minha cria que daquele momento em diante seria minha prioridade.

Bjo bjo,
Di *^^*