terça-feira, 27 de agosto de 2013

Eu não me emocionei!

Olá pessoas, tudo bem?

Vou dar continuação ao post anterior (veja aqui)...
Mesmo após ouvir aquele choro que insistia em gritar em meus ouvidos anunciando sua chegada, em nenhum momento senti a tal emoção que todo mundo me falava ter sentido. Continuei ali na mesa de cirurgia com uma sensação estranha de que poderia morrer, estava muito confusa e por mais que eu tentasse os pensamentos ruins não me deixavam.
Perguntei para o Marcelo se o bebê estava chorando próximo aos meus pés mas, ele disse que estava atrás de mim, sendo medido...pesado e preparado para vir me conhecer #sóquenão!
Ouvi o Dr. Kraus perguntar se já tinham trazido o bebê para que eu pudesse vê-lo (já que o mocinho não parava de berrar) mas, adivinhem: a enfermeira simplesmente se esqueceu de mim rsrs...saiu da sala com o Murilo e já estava levando para o berçário quando foi chamada para voltar.

Uma coisa que sempre deixei claro para o Marcelo (principalmente por conta da tal depressão) era que eu não queria em hipótese alguma ter que beijar o bebê depois do parto. Nos programas de TV as mulheres pegam suas crias todas sujas e melecadas sem se preocupar com nada disso e se rendem ao afeto, ao amor, ao primeiro beijo...eu não, não queria e infelizmente continuei não querendo passar por esse tipo de situação. Murilo saiu da barriga bem limpinho eu diria (ainda não consegui postar o vídeo mas, estou tentando rs), apenas um pouquinho de sangue...sem aquela massa branca e, apesar de me dizerem que quando eu o visse as coisas seriam diferentes, nada mudou...continuei com o mesmo pensamento e por algum motivo fiquei aliviada por não me trazerem ele para o beijo.

Quando a enfermeira voltou pra sala de cirurgia com o Murilo (foi rapidinho), posicionou ele do meu lado e como num passe de mágica o choro foi interrompido...fiquei sem saber o que fazer e o marido disse para eu conversar com ele, falei: "oi tibiko...não chora...nossa que unhas grandes" (e começou a chorar novamente).
Na finalização da cirurgia, sentia puxões internos como se fossem próximos do peito, e o danado do medo me consumia mas, eu continuava a responder (quando o Dr. Kraus me perguntava se estava tudo bem) "aham".

Demorou muito tempo ainda para que eu fosse para outra ala do hospital, precisava ficar de repouso até a anestia passar...estava cansada, com fome e com sono. Não, eu não estava nem um pouco preocupada com o bebê :( estava ansiosa para subir logo para o quarto e ver o Marcelo.

Sempre via as mamães com a barriga ainda saliente mesmo após terem dado à luz e claro...olhei para baixo (já que não sentia nada por conta da anestesia) para constatar se "ela" ainda estava ali #sóquenão e fiquei aliviada de ao menos conseguir enxergar meus pés rsrs.

Tinha apenas uma outra mãe do meu lado na espera para subir para o quarto e, esta já estava sendo liberada...ouvi a enfermeira perguntando se ela sentia as pernas (só depois da resposta afirmativa é que poderia ser liberada), imediatamente fui flexionar as pernas mas, não conseguia...medo de novo!
Depois de quase 2h30 um enfermeiro passou por mim e disse que eu iria subir, minhas pernas ainda não me obedeciam completamente, ainda formigavam mas, óbvio que eu disse que já estava bem, o que eu mais queria era poder sair de onde estava, não queria ficar sozinha.

Finalmente me levaram para o quarto, e antes que eu pudesse me dar conta de que ainda estava com sonda urinária e que ficaria na cama por algum tempo, bateram na porta e pediram licença, era ele: Murilo Hiroshi.
Murilo chegou de macacão azul marinho com uma manta azul clarinha e estava dormindo...logo chegaram alguns amigos e ficaram encantados com o bebê...diziam que era lindo, tiravam fotos; estavam extasiados.

Prazer: Murilo Hiroshi!
  
Eu olhava pra ele mas, infelizmente era como uma coisa / pessoa qualquer...não fiquei feliz em vê-lo. O que estava acontecendo? Cadê o amor de mãe? Me disseram que seria a coisa mais maravilhosa do mundo #sóquenão?!
Por mais que eu tentasse sentir alguma coisa por ele (era como uma obrigação sentir pois, todos estavam alegres e empolgados) não acontecia...eu estava inerte àquilo tudo e mesmo com a presença dele ali do meu lado "EU NÃO ME EMOCIONEI".
Bjo bjo,
Di

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Semana Mundial de Aleitamento Materno - SMAM!

Olá pessoas lindas, tudo bem?

Começa hoje e vai até o dia 07/08 a Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM), em apoio às mães que amamentam: Próximo, Contínuo e Oportuno.

World Breast Feeding Week  01 - 07/08/2013
Números do governo apontam que o Brasil possui a maior rede de bancos de leite do mundo, com 210 unidades e 117 postos de coleta. 

Apesar disso, ainda há muito a ser feito em prol desta causa pois, muitas mulheres deixam de amamentar seus bebês por acharem que seu leite é fraco iniciando assim a suplementação com leite artificial. NÃO EXISTE LEITE FRACO, quanto mais o bebê mama, mais leite é produzido! Além disso, a amamentação ajuda o útero da mulher voltar ao tamanho normal em menos tempo, ajudar a mulher a perder peso!

O aleitamento materno deve ser único e exclusivo até os 6 meses de idade do bebê, após isso deve ser associado a alimentos saudáveis até os 2 anos de idade ou mais pois, nesta fase o leite materno continua garantindo proteção contra infecções e nutrientes específicos para o ser humano.

#enquantoeuamamento meu filhote descansa tranquilo!
"Amamentar inicialmente, não é fácil nem para a mãe nem para o bebê, ambos estão se descobrindo. É preciso ter calma e persistência para que mãe e filho se sintonizem nesse momento mágico que não é apenas a alimentação do bebê, é principalmente a troca de carícias, de afeto, de contato físico...a troca de olhares e a cumplicidade! Eu confesso que por algumas vezes pensei em desistir por mim (dores, peito empedrado, bico rachado) mas, por ele decidi me manter firme no propósito de doar amor através do meu leitinho mágico - Adionara Stopassoli Koba"

Fontes: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=23960http://worldbreastfeedingweek.org/pdf/wbw2013-calendar-por.pdf

Bjo bjo,
Di