segunda-feira, 22 de junho de 2015

A perda de um filho!

Li no perfil @planetapaula ( Instagram ) um post emocionante, onde ela pede aos seguidores que têm filhos de 8 anos, para contar em que fase eles estão, o que gostam de fazer, de assistir, quantos dentes caíram, etc.



Ela "perdeu" seu filho Igor (por afogamento na Flórida) no dia em que ele completaria 4 anos de idade (passem no perfil dela para ler o relato na íntegra).

Eu, que tenho um coração de pedra posso afirmar que, depois da chegada do Murilo passei a ser um ser humano melhor (ou menos pior eu diria), me coloco sempre no lugar do outro e me emociono com diversas situações.

Já falei AQUI que eu imagino sim minha vida sem o Murilo, principalmente quando o estresse toma conta mas imaginar que ele "vá" antes de mim é sem dúvidas avassalador!

A gente tem vontade de gritar, de dar uns tapas e até de sumir nos momentos de birras onde nos sentimos impotentes por não conseguir ter o total controle da situação mas, imaginar que algo assim aconteça com certeza machuca; o peito acelera, os olhos ficam marejados e a gente se pega pedindo perdão ao mesmo tempo em que agradece a Deus pela vida de nossos filhos não é?! 

As vezes (com a correria do dia-a-dia), não paramos para agradecer e perceber que tudo de mais precioso está ali, bem do nosso lado e que na maioria das vezes se porta de maneira irritante simplesmente por não saber dizer: ei, me dá um pouco de atenção? Eu quero ficar mais próximo de você!

A morte (infelizmente) é o único processo pelo qual todos vamos passar porém, não somos "treinados" para suportar tal situação.

Acredito que quando alguém está acamado, por mais difícil que seja, vamos nos preparando. Não que isso vá fazer a dor ser menor, pois se separar daqueles que amamos independente da situação, dói do mesmo jeito do que quem "foi acidentalmente".

A pergunta é: você aproveita a companhia dos que te cercam como se fosse o ultimo dia?

Isso me fez pensar, muito!

Não sabemos qual o nosso prazo de validade então, o mínimo a fazer é colocar amor no que fazemos para que fique apenas a saudade boa, e não a culpa por não ter amado mais.

Que Deus conforte o coração da Paula, da Maria, da Renata, da Lilian, da Lourdes e de todas as mães que tiveram seus corações partidos pela perda de um filho.

Não há nada no mundo que amenize essa dor (nem mesmo a chegada de outros anjos pois cada filho é único) mas, espero que o coração de todas seja abençoado para que possam seguir em frente!

Bjo bjo,
Di *^^*